terça-feira, 18 de agosto de 2009

JARDIM DO ÉDEN



“E plantou o Senhor Deus um jardim no Éden, do lado oriental; e pôs ali o homem que tinha formado”

Gênesis 2:8

A mesopotâmia é conhecida como sendo o berço da civilização, pois é nessa região que a humanidade começou. Ali Adão e Eva foram formados.


O relato bíblico do livro de Gênesis nos fornece uma série de descrições geográficas, ricas em detalhes, servindo como uma preciosa fonte de pesquisas e informações que podem ajudar o estudante a localizar lugares e comprovar histórias.

Eu acredito que esse fato ocorre devido a intenção que o escritor e o autor (Moisés e Deus) têm a intenção de mostrar a veracidade e realidade dos fatos e eventos descritos no livro.

É importante notar que em toda a Bíblia, de Gênesis até o Apocalipse, sempre ocorreu uma preocupação de se detalhar os fatos, para que o leitor pudesse acreditar na sua veracidade.

No caso do Éden, muitas informações geográficas são dadas, e serão comentadas a seguir.


Mesopotâmia é uma palavra de origem grega e significa: “entre rios”. Esse nome foi dado devido a região está localizada entre dois dos principais rios da região, o Tigre e o Eufrates. É um oásis em meio a uma região desértica.

O texto bíblico de Gênesis 2 nos dá informações importantes como:

1. Do Éden nascia um rio que se dividia em quatro braços: Pisom, Giom, Tigre e o Eufrates;

2. A etimologia (origem) das palavras usadas;

3. Terras e lugares citados no texto;

É importante observar que o texto de Gênesis, escrito por Moisés, foi desenvolvido apenas após o Dilúvio. Isto nos faz relembrar que antes da Torre de Babel, e conseqüentemente antes do Dilúvio todo o globo falava o mesmo idioma, todavia, as expressões citadas no livro de Gênesis, com relação ao Éden, têm sua origem em outros idiomas, que não o hebraico. Isso é de uma importância fundamental, como iremos ver.

Alguns nomes são citados no texto (Gn 2:8-14):

• Éden Nome que possui duas origens: a forma Suméria de Éden que quer dizer: "estepe", ou "campo aberto", ou o Semítico, denotando: "luxo" ou "delícia";

• Jardim Localizado ao Leste do Éden. Observe que o jardim era apenas uma parte territorial dentro da região denominada Éden;

• Um Rio Não denominado, vindo de fora do jardim e regando-o, dividindo-se em quatro braços;

• Pisom Primeira divisão do rio principal que vem até a terra de Havilá;

• Havilá Terra ou distrito;

• Giom Segunda divisão do rio principal que vem até a terra de Cuxe;

• Cuxe Etiópia (Cuxe em hebraico). Uma terra ou distrito;

• Tigre Terceira divisão do rio principal que vem até a terra da Assíria;

• Assíria (Asshur em hebraico);

• Eufrates Quarta divisão do rio principal;

Os lugares citados no texto recebiam outros nomes, no período pré-diluviano, mas esses nomes não são utilizados por Moisés. Os nomes utilizados pelo escritor eram os nomes modernos – da época. Eram os nomes do período pós-diluviano. Então, uma pergunta nos vem à mente: Por que isso ocorreu?

A resposta é simples: porque o autor queria que os leitores conseguissem identificar o local para ter a certeza da veracidade do texto.

Vejamos alguns exemplos:

"Assíria" (hebraico, Asshur) é um nome que os hebreus deram e que se origina de Asshur um filho de Sem, nascido depois do Dilúvio (Gn10:22). Então, no conceito hebraico o nome não existia antes do Dilúvio.

"Havilá" é um nome pós-diluviano (Gn 10:29).

"Etiópia" (Cush, ou Cuxe – Gn l0:6). Nome dado após o dilúvio, originário do neto de Noé, Cuxe, e filho de Cam.

Isso é uma evidência forte de que o escritor estava usando nomes conhecidos na época. Esse é um fato de importância fundamental, pois mostra conclusivamente que ao usar nomes conhecidos o escritor tinha a intenção que os leitores da época conseguissem entender com clareza a mensagem e reconhecer geograficamente a localização do Éden.

Daí a evidência conclusiva de que o lugar (Éden) era real. Se o escritor não tivesse a intenção de que o Éden fosse localizado, identificado, não teria dado tantas informações geográficas a respeito nem tão pouco teria usado os nomes conhecidos no período.

Precisamos entender, ainda, que o jardim do Éden foi destruído com o Dilúvio, mas o local denominado biblicamente de Éden continuava lá, não o jardim, mas o local.

Observe o fato de que o profeta Ezequiel usou o nome Éden para se referir a uma localidade existente em seus dias, em Ezequiel 27:23. Segundo esse texto o profeta Ezequiel localiza o Éden na região conhecida como Babilônia.

Na Bíblia, o jardim do Éden não é só o nome do lugar onde Adão e Eva viveram, mas também uma representação metafórica do Jardim de Deus, isto é, o lugar onde Yahweh mora: Is 51:3; Ez 28:12-15, 31:8-18.

A localização exata do Jardim do Éden permanece um mistério, todavia, o texto de Gênesis 2:8 afirma que Deus plantou o "jardim no Éden, da bando do Oriente", isto é, no Leste.

Essa afirmação aponta para um lugar ao leste de Canaã, que também possuía quatro rios: o Pisom, o Giom, o Tigre e o Eufrates (vv. 10-14).

O Tigre e o Eufrates como sabemos hoje em dia, sem sombra de dúvida, os dois rios da Mesopotâmia que possui o seu curso inalterado ainda hoje. O Giom (possivelmente o hebraico para "esguichar") e Pisom (normalmente entendido como sendo uma forma do verbo semítico "pular para cima") são mais difíceis de se identificar.

Muitos estudantes acreditam que o Giom é o rio Nilo, e que Cuxe é associado com Nubia, ao sul de Egito. Se esta associação estivesse correta, todo o restante da descrição do local do Éden não poderia fazer o menor sentido, porque nenhuma parte dessa região converge com o Tigre e o Eufrates.

Outros identificam Cuxe como a terra dos Cassitas, ao leste do Tigre, também conhecido como Cuxe durante os tempos antigos. Esta teoria faz um sentido geográfico melhor. Finalmente, ainda há outra posição de alguns estudantes que acham que o Giom e o Pisom eram canais ou afluentes do Tigre e Eufrates.

Há alguns anos uma equipe de pesquisadores conseguiu através de satélite tirar algumas fotos que mostram o leito de dois rios de grande porte juntos ao Tigre e ao Eufrates, que acredita-se tratar do Giom e do Pisom.

Essa mesma região é conhecida pela sua terra de tom avermelhado. O interessante é que o texto bíblico relata que naquele lugar Deus fez o homem do pó da terra (Gn 2:7) e pôs nele o nome de Adão. É importante saber que a palavra Adão, no hebraico, significa: “Vermelho”.

Assim sendo, localiza-se o Éden na região da Mesopotâmia, exatamente como o relato bíblico descreve, e o jardim do Éden ao Leste, contudo, o local exato do jardim não se sabe ao certo, mas as evidências históricas e geográficas são indiscutíveis: Um dia ele esteve ali.

Autor: Robson T. Fernandes - Pesquisador VINACC

A CRIAÇÃO DO MUNDO


Os cincos primeiros livros da Bíblia se chamam Pentateucos (Tora: lei, instrução, norma, guia, dada por Deus para os judeus). O Pentateuco é formado por um prólogo que fala da origem do mundo e do homem; do pecado suas conseqüências; da eleição de Abraão até a morte de Moisés.


O nome de cada livro do Pentateuco de nossas Bíblia atuais e de origem grega, é como se fosse o resumo de cada livro. Ex: Gênesis: origem de tudo, Êxodo: passagem, caminhada...


O GÊNESIS é uma serie ininterrupta de relatos, que começam com a criação e acabam com o estabelecimento do povo hebreu no Egito. Suas duas grandes partes são: a pré-história do povo eleito desde Adão até Abraão (Gn 1-11)) e a historia deste povo, desde Abraão até a morte de José (Gn 15-50). É o livro das origens: do mundo (pelo ato criador de Deus); do mal (pelo pecado do homem); da salvação (pelas promessas de Deus a Abraão e a sua descendência).


É válido lembrar que a primeira parte de Gênesis não foi escrita primeiro, ele esta assim com forma de organização, o conteúdo do livro é formado como se fosse uma cocha de retalhos, por lendas, histórias passada boca a boca... Passou-se três momentos importantes da historia pra ficar pronto: 1- O tempo do rei Salomão (971-931 a.c.); 2- O período entre 800-700 a.c.; 3- o período do exílio do povo na babilônia e do pós-exílio (800-700 a.c.). O assunto deste livro, não é provar que a humanidade surgiu de um casal, e sim mostrar que a humanidade saiu das mãos de Deus.


Nos dois primeiros capítulos, o livro do Gênesis, narrar à criação do mundo em sete dias. Como ficamos sabendo no estudo passado, esse relato foi escrito quando o povo estava no exílio na Babilônia (586-538 a.c.). Nesse relato os escritores santos, não estavam preocupados em dizer como surgiu o mundo, mas em dizer que ele foi criado por Deus, e a humanidade é o centro dessa criação.


Outro ponto desse relato é para dizer aos babilônios que sol e a lua que os babilônios adoravam como deuses, também foram criados pelo Deus único, Javé.


No exílio da Babilônia, o povo de Israel não podia descansar, trabalhavam como escravo sem parar, ao mostra que Deus descansou, eles reivindicavam para si, um descanso uma vez por semana, já que até o criador do mundo descansou. Ainda dentro deste contexto, percebemos que a homem e a mulher foram cridos no sexto dia, as vésperas do descanso, nesse sentido entende-se que o ser humano foi criado para comunhão com Deus, para o descaso nele e com ele.


No relato da criação mostra que Deus criou tudo em harmonia, se o mundo está em confusão e em caos, isso não foi o projeto de Deus, mas resultado do mau uso que fazemos dele.


Sempre que pensamos em Adão e Eva, pensamos naquele casal que foi colocado no paraíso, que depois pecaram, comendo uma maçã incentivada pela cobra. Vamos esclarecer um pouco sobre esse relato. Não existe maçã na Bíblia e sim o fruto proibido. Adão significa em hebraico “adam” não é nome de pessoa, significa ser humano. “adam” deriva de outra palavra hebraica, “adamah”, que significa solo fértil. Por isso que o relato diz ainda que Deus “modelou o homem com argila do solo” (Gn 2,7). Podemos dizer que éramos pó, mas Deus nos modelou em suas mãos, e com “o sopro nas narinas nos deu a vida” (Gn 2,7), essa vida é para se viver no paraíso, na felicidade, na abundância, na fertilidade e não no caos instalado pela desobediência humana.


A palavra Eva, em hebraico “havvah” não é nome de pessoa, e ligado ao verbo hebraico (hayah) que significa “viver”. Veja no livro do Gênesis que a mulher recebe o nome de Eva por ser a mãe de todos dos viventes (Gn 3,20).


Com o passar do tempo os nomes, Adão e Eva, passaram a ser nomes de pessoas por isso que se pensa que a humanidade começou apenas de um casal. A prova que não foi assim é que em Gênesis 4, 17, Caim filho de Adão e Eva “se uniu a sua mulher e tiveram filhos”. Aqui nesse versículo, encontramos clara evidência que já existia outros seres humanos habitando na época de “Adão e Eva”. Lembramos novamente que o objetivo do livro do Gênesis não é provar que a humanidade surgiu de um casal, e sim mostrar que a humanidade saiu das mãos de Deus.

O Pecado da humanidade (Adão e Eva) não foi de nível sexual, mas foi de alto suficiência (pensavam que nunca iam precisar de Deus), de desobediência a palavra de Deus (não comam desse fruto, ou hoje para, nós não ande por esses caminhos errôneos). Os primeiros viventes queriam caminhar sem a possibilidade da graça e providência divina, é isso que sugere a serpente “Deus sabe que, no dia em que vocês comerem do fruto (e não é maçã), os olhos de vocês vão se abrir, e vocês se tornarão como deuses, conhecedores do bem e do mal” (Gn 3,5).


A partir daqui, o homem decide o que é bom para si, independente de qualquer conseqüência, até de matar o irmão como fez Caim (Gn 4,8). O homem se separa do amor de Deus, faz sua própria lei. Por isso a nudez (sentido figurado), o homem sem agir de acordo com os preceitos divinos diante de Deus é um homem envergonhado. Com certeza, quando estivermos diante de Deus, estaremos nus, sem essas mascaras, e poderemos ficar envergonhados diante de tanto bem, diante de tantas oportunidades que Ele nos fez e não soubemos aproveitar.


Para terminarmos com essa primeira parte do Gênesis, queremos lembrar que “Deus criou o homem sua imagem: à imagem de Deus ele o criou; e os criou homem e mulher” (Gn 1,27). O segundo relato da criação humana (Gn 2,7-25), que fala da criação da mulher tirada da costela do homem, quer dizer que “ela não foi tirada da cabeça do homem para mandar nele, nem foi tirada dos pés dele para ser sua escrava; mas foi tirada do lado, para ser sua companheira, caminhar lado a lado.


http://freipazebem.blogspot.com/2008/09/estudo-n5-ado-e-eva.html

A Arca de Noé


Segundo o livro bíblico do Génesis, a Arca de Noé foi a provisão pela qual os antepassados de toda a Humanidade sobreviveram ao Dilúvio Bíblico. Deus deu a Noé instruções detalhadas sobre o tamanho, formato, feitio da iluminação e da ventilação, e sobre os materiais a usar na sua construção (Génesis 6:14-16). A sua representação comum tem a forma de um barco, mas na realidade seria uma caixa rectangular. O termo hebr. teváth vertido por "arca", significa efectivamente uma arca ou caixa. Não pretendia ser uma embarcação com o objectivo de navegar, mas somente para flutuar. A Bíblia diz que 5 meses após o Dilúvio Bíblico começar, a "Arca veio pousar nos Montes de Ararate(1)" (Génesis 8:4). Após isso, depois de 5 meses e 10 dias, a porta foi aberta (Génesis 7:11; 8:4, 14). Ararate refere-se a uma região na Arménia – o antigo Reino de Urartu, e não um monte específico. Após a saída de Noé, da sua família e dos animais da Arca, a localização e o seu destino jamais foi referido na Bíblia.

É opinião bastante aceite que a narração sobre Noé e o Dilúvio(2) deve ser interpretada, não como um facto histórico, mas como mera alegoria sem pretensão alguma de ser encarada literalmente. Porém, há grupos religiosos que entendem a narrativa como literal. Na tradição cristã, a Igreja Cristã é simbolizada pela Arca de Noé. Alguns vêm na Arca de Noé a simbologia de fecundidade, ao preservar em si a Vida durante o período do dilúvio purificador e possibilitar a recriação da Humanidade.

Formato, tamanho e capacidade de carga

De acordo com Génesis, a Arca de Noé era uma grande embarcação em forma de caixa, construída de madeira, provavelmente de cipreste, e impermeabilizada com alcatrão. Baseado no cálculo do côvado comum como tendo 44,5 cm, as suas dimensões seriam 133,5 m de comprimento por 22,30 m de largura, 13,40 m de altura. Tinha uma porta lateral. Certamente, o tecto deveria tido um ligeiro grau de inclinação para escoar a água da chuva. Esta relação entre comprimento e largura, de 6 para 1, é usada pelos modernos engenheiros navais. Isto daria à arca cerca de 40 mil m³ de volume bruto. Internamente, os seus 3 conveses forneceriam uma área total de mais de 8 900 m² de espaço útil. A lista de passageiros da arca era bastante impressionante. Além de Noé e sua família, espécies básicas dos animais terrestres e de aves (Génesis 6:18-21). No relato acadiano sobre o Dilúvio, na Epopeia de Gilgamesh, esta embarcação era um cubo de uns 60 m de cada lado, construído em apenas 7 dias. Noé demorou 40 anos para construir a Arca. Deus não avisou Noé com anos de antecedência sobre o dia e a hora exacta do Dilúvio. No entanto, quando Noé tinha 480 anos de idade, Jeová (Deus) decretou: “Meu espírito não há-de agir por tempo indefinido para com o homem, porquanto ele é carne. Consequentemente, os seus dias hão-de somar cento e vinte anos” (Génesis 6:3). Noé teve total confiança neste decreto judicial. Depois de chegar aos 500 anos de idade, ele “tornou-se pai de Sem, Cã e Jafé”, e o costume existente naqueles dias sugere que se passaram 50 a 60 anos antes dos seus filhos se casarem. Quando se mandou que Noé construísse a arca para haver preservação através do Dilúvio, os seus filhos e as esposas deles, evidentemente, ajudaram-no nesta tarefa. A construção da arca provavelmente coincidiu com o serviço de Noé qual “pregador da justiça”, o que o manteve ocupado pelos últimos 40 a 50 anos antes do Dilúvio - Génesis 5:32; 6:13-22.

Descoberta da Arca

Nos anos 80 do Século XX, a busca da Arca obteve certo ar de respeitabilidade com a participação activa do ex-astronauta da NASA, James Irwin, em expedições à montanha. Além disso, as investigações sobre a Arca também foram aceleradas com a dissolução da ex-União Soviética, pois a montanha estava justamente na fronteira entre a União Soviética e a Turquia. As afirmações de que alegadamente encontraram vestígios da Arca de Noé não são consideradas credíveis. Dezenas de expedições que foram feitas à região montanhosa do Ararate, têm alimentado numerosas especulações sem no entanto ter sido apresentada nenhuma prova. Hoje em dia, a região é palco de conflitos com as tropas de guerrilheiros Curdos, e os poucos que se aventuraram a escalar o Ararate foram abatidos sem mais perguntas. A única face da montanha cujo acesso não é barrado pelo gelo e pelos guerrilheiros é a face sul. A Arca de Noé estaria do lado norte, sendo este o principal motivo pelo qual até hoje não se comprovou a presença real da mítica arca na região.

(1) - O Monte Ararat, ou Monte Ararate na sua forma aportuguesada, é a mais alta montanha da moderna Turquia, com 5.137 m de altitude. Tem a forma de um cone vulcânico coberto de neves eternas localizado no extremo nordeste da Turquia, a 16 km a oeste do Irão e a 32 km ao sul da Arménia. O Génesis identifica esta montanha como sendo o local onde a Arca de Noé teria tocado terra firme após o Dilúvio.

(1) - O Dilúvio é um episódio obscuro da História da Humanidade, tendo sido relatado pelas mais diversas fontes. A versão mais conhecida é aquela descrita na Bíblia, em que Noé, seguindo as instruções divinas, constrói uma arca para a preservação da Vida na Terra, na qual abriga um casal de cada espécie de animal, bem como a ele e a sua própria família, enquanto Deus, exercendo julgamento sobre os ante-diluvianos (povo demente e acções perversas), inundava toda a Terra com uma chuva que durara 40 dias e 40 noites. Após alguns meses, quando as águas começaram a descer, Noé enviou uma pomba, que lhe trouxe uma folha de oliveira. A partir daí, os descendentes de Noé teriam repovoado a Terra, dando origem a todos os povos conhecidos. Golfinhos também estariam na Arca.

Além do facto de Jesus considerar o evento como facto real e definitivo (Mateus 24:37-39), o Dilúvio também é descrito em fontes sumérias, assírias, arménias, egípcias e persas, entre outras, de forma basicamente semelhante ao episódio bíblico: Deus (ou o deus em questão) decide limpar a Terra de uma Humanidade corrupta e escolhe um homem bom aos seus olhos para construir uma arca para abrigar a sua Criação no tempo em que a Terra estivesse inundada. Após um certo período, a água desce, a arca fica encalhada numa montanha, os animais repovoam a Terra e os descendentes de tal homem geram todos os povos do mundo.
Fonte: http://www.macaenews.com.br/ver_col.php?artigo=lista&idArt=2382&idCol=121&nomeCol=Regina%20Oliveira&cat=Colunistas